Joaquim Coimbra, que já detinha 50% da Global Wines, fica agora com os dois terços do restante capital que estavam nas mãos de Casimiro Gomes (na foto, à direita) e Joaquim de Almeida. Ambos saem da estrutura. O actual outro accionista, com o resto do capital remanescente, é Carlos Lucas (na foto, à esquerda), que continuará à frente da enologia do grupo. A notícia caiu como uma bomba no mercado, porque esta equipa era considerada muito unida e, em pouco tempo, realizou um vasto conjunto de obras notáveis no mundo dos vinhos, tanto no lançamento de vinhos como no enoturismo, e em várias regiões do país. A notícia surgiu de um comunicado da Dão Sul/Global Wines e, segundo diz o texto, “este negócio foi tido como sendo o melhor para as partes e em especial para o Grupo, merecendo realce a elevação com que decorreram as negociações”.
Embora seja um lugar comum dizer que não há insubstituiveis, a mim parece-me que o projecto Global Wines/Dão Sul está orfão.
Um abraço solidário dos amigos da Corga da Chã para o Casimiro e família e estamos ansiosos pelos seus novos projectos.